Parodiando a carta de Pero Vaz de Caminha

Mamãe,



Depois que me deixastes no Porto, não demorei a me enturmar com o grupo de jovens da excursão. Logo vi que todos eram legais e muito animados. Os guias ,sempre atenciosos, nos contavam piadas ao mesmo tempo em que nos informavam sobre a beleza do local.
Conheci Buenos Aires numa manhã de sol de céu azul encoberto por uma camada de gases.Imagem típica das misteriosas e encantadras cidades. Cheguei pelo mar. Pude ver um Porto limpo e organizado. Não demorou para aparecer o ònibus que nos levaria ao hotel. O motorista, por sua vez, não dava um sorriso. Fiquei intrigada com isso!
Observei que as ruas eram limpas, cheia de lojas e gente bonita! Encontrei uma floricultura ,e logo lembrei de você, afinal flores é a sua paixão.
Passamos parte do tempo nas galerias de artes. Ouvindo as histórias local, observando os qadros, Tudo era realmente, muito interessante.
No caminho, de volta ao hotel, não resisti e comprei algumas lembrancinhas para você e para a vovó.
Minha primeira decepção com Buenos Aires foi o churrasco. Erramos na escolha. Ao darmos preferência a churrascaria mais próxima. Ficamos, praticamente, famintos, pois o sabor da carne era pessimo! Os garçons nada simpáticos, Porém, tinha uma vista linda, surpriendente! Entretanto, que salvou o almoço mesmo foi a companhia de meus colegas de viagem.
O hotel onde ficamos era simples, mas deslumbrante, repleto de vazos com flores vermelhas dando espaço para a paixão. Apesar da simplicidade, ficamos um pouco tímidos quando fomos conhecendo o local. Estava cheio de pessoas finas, educadas e bem sucedidas. Aos poucos, fomos nos adaptando.
No dia seguinte, Laura sugeriu conhecermos o cemitério. Estranho, nem tanto. Todos ficaram de acordo que deveríamos conhecer um lugar inusitado. E depois, não iriamos apenas porque era um lugar de pessoas que já morreram, mas, sobretudo, pela beleza arqitetônica do lugar.
Paramos diante de cada túmulo exuberante, pelo tamanho ou pela beleza da arquitetura. Por um momento tive uma imaginação esquisita: " Família Duarte". Será que seremos enterrados assim, em um lugar como este. Credo!
O engraçado, foi notar que ao lado do cemitério, havia vários bares e restaurantes, e logo na esquina uma sorveteria. Imediatamente, após observarmos tantos túmulos, corremos para provar e refrescar nossas mentes com um deliciosos sorvete de framboesa.
Continuando a excursão pela maravilhosa cidade de Buenos Aires, passamos por um centro comercial enorme, porém sem muitas lojas. Havia uma grande livraria e salas de cinema. Pensei: aqui deve se priorizar livros. Mas, logo vi que também havia uma pizzaria fantástica!
Fomos em direção ao centro da cidade a procura de oportunidades para compras. Outra decepção: os objetos de artes não estavam tão atarentes.
Para que a despedida da cidade não ficasse tão frustante em meio as maravilhas vistas e lugares simples e acnchegante, fomos tomar mais um sorvete. Desta vez, em outra sorveteria, tão boa quanto a primeirra.pelo visto, de sorvete os argentinos entendem.
A viagem foi boa enquanto durou, um dia quem sabe, voltaremos menos críticos e aproveitaremos mais a beleza e os mistérios desta calorosa cidade, já que agora nos conhecemos um pouco.
Um abraço caloroso,

Ana Carolina A. Duarte.

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